Explorando a Expressão Abstrata e reflexiva na Arte Contemporãnea.
"Arte, para mim, é uma forma de expressar minhas emoções, minha perspectiva histórica de temas contemporâneos. Arte para mim é vida em seus diversos ângulos e possibilidades e minha arte busca expressar minha forma de relacionar-me com o mundo, suas gentes e ações, reflexões”.
By Montemór
Montemór, nome artístico que reverbera em suas obras, nasceu em Potirendaba, São Paulo, em 20 de dezembro de 1960. Sua infância colorida começou nessa cidade, passando por outros cenários durante a adolescência, mas, ao longo da vida, São José do Rio Preto (SP) marca a maior parte de sua jornada.
Com uma sólida formação acadêmica em Educação, ela dedicou 32 anos ao campo educacional, acumulando experiências que culminaram em sua aposentadoria em 2017. O impulso para a expressão artística sempre esteve presente, mas foi após a aposentadoria que encontrou a oportunidade de se dedicar plenamente à arte.
Sua jornada artística começou timidamente no artesanato em madeira, mas sua verdadeira expressão artística floresceu em telas e painéis em 2020. Sem formação artística específica, Montemór se considera autodidata, guiada pela paixão pela leitura do mundo ao seu redor.
O fascínio pela arte foi despertado na infância, observando seu pai, um cirurgião dentista e habilidoso desenhista, alimentado por visitas a museus e leituras sobre artistas consagrados.
"Arte é filosofia, ética e estética, proporcionando reflexões e provocando uma ressignificação dos conceitos. Para mim a diferença que a arte pode fazer no mundo é proporcionar reflexões e provocações que colaboram na ressignificação dos conceitos e possibilitar uma perspectiva mais humana da pessoa em si e seu lugar no mundo”. By Montemór
O processo criativo, é um mergulho profundo na observação do mundo. Sua arte é uma expressão de emoções, perspectivas históricas e reflexões contemporâneas. Cada obra inicia com insights vindos da leitura do mundo, resultando em composições abstratas que exploram sua própria essência e as complexidades da realidade.
A estética de suas obras está enraizada na arte fluida ou Pouring, uma técnica que utiliza tinta acrílica para criar padrões imprevisíveis e composições abstratas. Montemór explora as cores, linhas e espaços vazios para transmitir sua visão de mundo, destacando-se em suas reflexões sobre questões políticas, socioambientais e filosóficas.
Entre suas inspirações, destacam-se artistas como Paul Jackson Pollock, que influencia sua técnica de "gotejamento", e Antonio Bandeira, cujas manchas e respingos ressoam em suas próprias composições. Seu trabalho é uma contribuição para tornar o mundo mais belo e inspirador, colorindo-o com reflexões e emoções profundas.