Maria Eduarda Boabaid, artista plástica brasileira, nasceu em 22 maio de 1998, natural e radicada em Florianópolis/SC.
Despertou-se para a arte na sua infância incentivada por sua avó, mas foi no período em que cursava Design de Moda que o seu interesse pela arte desabrochou definitivamente passando a se dedicar a ela desde então. Mais uma vez sua avó a incentivou dando a ela os materiais de arte os quais possuía, como: livros, jornais, pincéis, obras de arte, etc., foi então que isso impulsionou ainda mais a sua total dedicação, passando a se compreender como artista e encontrou seu verdadeiro propósito na vida.
O processo criativo parte das suas próprias emoções, que com o uso de espátula, pincel ou rolo, ela pode conectar-se com seu próprio interior externalizando assim seus sentimentos que são improváveis de decifrá-los através de palavras.
Sua expectativa permeia na possibilidade do observador refletir e conectar-se com suas ideias propostas e até mesmo com seus próprios sentimentos, sejam eles incompreendidos ou cheio das suas próprias razões, direcionando-os para uma reflexão constante à valorização de si mesmo.
Uma das criações relevante na sua carreira, foi a transformação de uma de suas obras em que no primeiro momento ela foi finalizada baseada em sentimentos tristes, depois passado algum tempo ela a transformou baseando-se em sua realização pessoal e feliz, conectando-se com seu pensamento: “O tempo cura tudo”.
“Tudo isso está sendo muito desafiador, porque a arte para mim não é, algo para ser explicada ou racionalizada, ela vive num lugar muito sutil e me permito adentrar nesse mistério em que ela me leva. Sou apenas um instrumento para canalizar isso. A arte, para mim, é entrega”.
“Arte para mim, é expressão. É deixar os sentimentos falarem por nós. Vivemos em um mundo que teme e foge da vulnerabilidade, mas é através dela e somente dela que conseguimos nos conectar profundamente com os outros seres humanos. A arte é vulnerabilidade compartilhada podendo acontecer de diversas maneiras”.