Malu Zanelato, artista plástica, brasileira, nasceu em 16/01/1994. Natural de Blumenau/SC e radicada em Florianópolis/SC. Formada em Design Gráfico, pela Universidade Federal de Santa Catarina.
A arte sempre esteve presente na sua vida, seja através das artes visuais, cinema, música e teatro.
Despertou-se para a arte da colagem, em 2016 iniciando através da produção de zines, utilizando a sua técnica sobre músicas, filmes e fotos de artistas. A partir daí passou a estudar mais sobre o assunto e por um longo processo de autoconhecimento que a levou a encontrar a sua própria maneira de se expressar artisticamente através das suas colagens.
Seu processo criativo é totalmente intuitivo e sinestésico. Suas inspirações surgem através da observação nas pessoas, nas cores do céu, do mar, nos detalhes das flores, ao ouvir música, assistindo filmes, ao sentir os cheiros dos incensos…
“Quando faço colagens sinto que estou em outro mundo, sendo ele lúdico, poético, colorido, pacífico, encantado… é isso que desejo transmitir às pessoas que olham minha arte: encantamento, delicadeza, sensibilidade e ternura”.
“Fazer arte é algo sagrado para mim”.
Sua arte faz alusão ao Sagrado Feminino (conceito espiritual de que existe uma contrapartida feminina às estruturas de culto patriarcais e masculinas que há muito tempo dominam as religiões organizadas e que estuda a conexão feminina com à Terra e com a ancestralidade) e ao feminismo (movimento político e social, que luta contra a violência de gênero e exclusão feminina na sociedade como um todo.)
Sua arte segue um estilo surrealista e são produzidas de maneira manual e digital, manualmente com recortes de revistas, de jornal, papel crepom; e digitalmente no photoshop. Ela Utiliza de diversos materiais e escolhe cores sempre vivas para criar imagens que estão fora do repertório visual natural dos olhos humanos.
“Para mim a arte é um instrumento espiritual e político. Espiritual porque consegue tocar o ser humano no seu lugar mais íntimo — a alma — e político por trazer reflexão, de provocar discussões, de ensinar a pensar sobre o coletivo. A arte muda as pessoas e as elas mudam o mundo”.