“A arte me move, dia e noite, noite e dia.”
Lili Tosta, artista plástica autodidata, brasileira, nasceu em 06/01/1989. Natural de Campinas/ SP e radicada em Paulínia/SP. Graduada e mestra em química, pela Unicamp.
Despertou-se para a arte aos 11 anos, quando fez o 1.º curso de desenho artístico, mas foi mais tarde, no ano de 2012, enquanto fazia um intercâmbio universitário nos Estados Unidos, que descobriu fazendo uma disciplina de desenho abstrato, a sua verdadeira essência. Já em 2018 seu interesse pela botânica se intensificou e passou a fazer cursos relacionados a pigmentos naturais, tingimento e estamparia. Em 2020 seu interesse na área se intensificou e pelo fato de ocorrer as mudanças de cor com o tempo, desses elementos naturais, essa descoberta conversou com o seu interior, revelando uma artista com novas perspectivas, já que cuidar da natureza para ela, vem antes de tudo.
Seu processo criativo ocorre quando ela sente que está verdadeiramente conectada ao plano espiritual, que pode ser durante uma meditação, uma oração, sonhos, quando está em contato mais direto com a natureza, ou imersa em uma conversa na qual sente a presença de uma força maior. Entende que o seu trabalho segue a linha da abstração, da representação do que é visível aos olhos da alma, e invisível ao olho nu. Está passando por um processo de transformação dos seus traços, no qual está começando a trabalhar mais com linhas, para transmitir a ideia de fluidez e movimento ao observador. Trabalha com a técnica de aquarela sobre papel, majoritariamente, também produzindo alguns trabalhos em tecido e madeira. Utiliza somente tintas naturais.
“Entendo a arte como uma força propulsora de uma revolução através do amor e da inquietude que nos leva a estados de expansão de consciência, essenciais a nossa evolução humana. Vejo que a arte é uma ferramenta importante para que possamos alcançar uma sociedade organizada de modo horizontal.”
“O tempo, para mim, é arte. Nossa existência é arte, nossas conexões são artes. A natureza é arte, assim como tudo que dela se origina. O invisível é arte, assim como o sentir. O que, nós, artistas (ou, ao menos eu) apresentamos na forma de desenhos, gravuras, pinturas, impressões, é somente uma das infinitas possibilidades de se expressar e materializar a arte da vida, de se estar presente e aberta para viver. A minha arte é tornar palpável o que, a princípio, não é”.