

Jeisom Nascimento é um jovem artista de 34 anos, pernambucano, cresceu no sítio, tendo uma ótima vida ao lado do seu irmão. Os estudos o levaram para a vida rural passando a viver com seus pais, que sempre o incentivaram ao dar início aos seus primeiros desenhos e pinturas. Voltou para a vida no campo, com grandes inspirações, já em seu próprio ateliê. Dividiu sua vida ora no campo, ora na Europa por oito anos consecutivos expressando sempre o seu maior dom. Aos 31 anos resolveu ficar de vez no Brasil.
Para Jeisom a importância da arte, pode ser comparada com um moinho girando, você não vê o vento, mas ele está ali. A arte está para a sociedade como o vento para o moinho. Ela faz a diferença em todos os lugares, seja na arquitetura, decoração, música, dança… dando sentido aos momentos. Ela move nossos mais sentimentos sem que percebamos, como o vento movendo o moinho.
“A Arte para mim, é algo indescritível, para conseguir juntar palavras para descrever algo tão sublime.” Resgata memórias de outras pessoas sobre suas próprias vidas, suas relações cotidianas ou mesmo da infância, ou outros momentos vividos.




“Ser um artista, é ser igual a um vinho, ou um uísque. Precisa maturar nos barris de carvalho para ter mais gosto. Assim também acontece com os artistas, o público consumidor tem esse mesmo conceito da necessidade dos barris de carvalho, para o artista ser de bom gosto e valioso. Ao longo de minha carreira, apostei em criar minha expressão, minha própria identidade, maturando-me. Inspirando-me em artistas como: Eliseu Visconti e Manet ”
Tendo até o momento suas obras expostas nos EUA, Itália, Espanha e Alemanha, alcançando o gosto apurado de grandes admiradores de arte e colecionadores. Criando uma identidade como artista plástico no cenário artístico cultural de nossas terras e também em horizontes mais distantes, deixando uma expressão real de nossa cultura em pinturas com materiais diversos, cores vibrantes e pastéis. Enfatizando cenários triviais de todos que andam na rua ou na estrada de barro, aqueles que de um afazer criam um momento de imortalização da cultura. Mostrando a felicidade sempre estampada nos riscos, borrões e cores de suas criações.





