Ivy Soldera é uma artista plástica brasileira, graduada com Licenciatura Plena em Artes Visuais, pelo Claretiano, Pós-graduada em Docência no Ensino Superior — com vistas na didática da arte e obteve sua especialização em Pintura á Óleo no curso de formação técnica da Bauhaus em Ribeirão Preto. Nasceu em 03/11/1986 e reside em Campinas/ SP, sua cidade natal.
Despertou-se para a arte na sua infância de maneira intuitiva. Passando por diversas fases, foi aos 25 anos, que sua visão da arte amadureceu compreendendo-a amplamente como linguagem expressiva e sobretudo para conhecimento.
Seu processo criativo consiste na absorção de uma conceitualização de dada paisagem (referencial), observando suas formas, cores e “nuances”, buscando absorver conscientemente tudo que a inspira em pensamentos e sentimentos. Algumas vezes, as ideias podem surgir de imediato, como um estopim, outras, o processo se desenrola vagarosamente, como que se descortinasse aos pedaços.
“O sentido da arte para mim, esta na ideia de acrescentar uma profundeza, uma beleza, uma verdade á mais a somar em nossos dias, em nossa trajetória. Creio que essa minha intenção de partilhar o melhor que observo, absorvo e alcanço capturar no fundo, de mim, é o que torna meu trabalho belo, leve e único”.
Tendo a natureza como inspiração, procura captar o significado essencial do horizonte, entendida por ela como um marco, em que sua criatividade é somada por um misto de personalidade e da memória, resultando em um trabalho pleno em leveza e poesia. Procura capturar as sutilezas de sentimentos e pensamentos particulares de cada lugar retratado por ela e o encontro com a emoção ali emoldurada, reconhecimento e pertencimento proposto, vai depender do observador.
Suas inspirações vagam nas obras do artista Willian Turner, foi um pintor, músico, gravurista e aquarelista romântico inglês, considerado por um dos precursores do modernismo na pintura, em função dos seus estudos sobre cor e luz, também há uma inspiração em Magdalena Morey, do cenário contemporâneo.
Participou de três exposições em São Paulo, sendo elas no ano de 2017 e 2018.
“Arte é, a máxima expressão de um ser. Ela é registro do nosso tempo aqui, da nossa história, dos nossos costumes, predileções e de toda nossa cultura. Ela registra o essencial do nosso tempo e deixa marcado para a posteridade. É nossa fiel confidente. É mais que embelezar e/ou enaltecer um conceito, a arte complementa e acrescenta valor ao nosso viver, ao nosso cotidiano. Soma culturalmente nossa caminhada e evolução. É acrescento a todos que dispensam um tempo para admirá-la e aprender o que ela conta”.