Helô Rincon é uma artista plástica brasileira e designer gráfico. Nasceu em julho de 1995, natural e radicada em Goiânia/GO. Estudou pintura no Centre D’Art Teselas em Valencia, Espanha. Desde a infância foi incentivada pelos pais para o seu desenvolvimento artístico em diversas áreas como: música, dança, teatro e pintura, mas foi na pintura que ela teve maior afinidade. Por volta dos 8 anos, em uma aula de artes, os alunos passaram por uma atividade em que teriam que fazer releituras de obras de artistas consagrados, foi quando Helô se deparou com uma das pinturas de Vincent van Gogh, ela se lembra como isso a emocionou: “O contraste do amarelo com o azul e as texturas, foi ali que tive a sensação de querer aprender a pintar”. Os anos foram passando e quando se integrou na faculdade, o seu interesse, pelas aulas no seguimento artístico, ficou ainda mais intenso.
“A arte nos emociona, e nos revela nosso lado mais humano. Ela é essencial para nos questionar sobre nossa realidade.”
Seu processo criativo vaga primeiramente através das suas percepções e experiências que envolvem a emoção através da escrita, logo os sentimentos resgatados são registrados por alguns esboços ou desenhos. O objetivo principal é de um caráter intimista, lúdico e imaginativo, deixando lacunas para que o observador possa imaginar outros desfechos com suas próprias referências de mundo.
Já a sua paleta passou a ser intuitiva e imediata, de acordo com o sentimento anunciado através dos textos, ou em outro momento ela segue para uma pesquisa mais profunda, escolhendo as combinações cromáticas a partir de um painel de referências. A medida que vai pintando faz as modificações necessárias, e é muito raro ela ter um rascunho exato de como a tela deve ser.
Os fundos são, em geral, chapados ou manchados e sempre procura trazer elementos abstratos, ou geométricos para as composições, de modo a representar um universo invisível no mundo físico. A sua paleta de cores sempre predomina tons pastéis, em contraste com alguns detalhes mais escuros de azul, ou preto. Os traços são, em geral, espontâneos, para gerar uma atmosfera mais lúdica.
A artista já teve suas obras expostas no Museu de Arte Contemporânea SIC Bartão, em Cuiabá, entre outras 2 exposições em São Paulo e exposição solo em Goiânia. Para Helô Rincon ao externalizar seus sentimentos e experiências, é uma maneira, a qual pode conhecer a si própria e até mesmo a forma como nos relacionamos com o mundo e isso lhe dá a oportunidade de proporcionar a outras pessoas uma sensação semelhante, podendo transformar, evoluir e compreendê-las.
“Através da arte aprendo sobre mim mesma e sobre os outros, olho a vida com menos pressa e tento encontrar tesouros no meu dia-a-dia que acabam sendo representados visualmente. Quando estou criando é como se a vida se mostrasse em pequenas amostras a minha frente, os processos, os erros, a empolgação de ver algo pela primeira vez se formando, a frustração, as soluções encontradas, a aceitação, por fim o descanso, junto a satisfação quando percebo que a pincelada final diz que algo novo surgiu no mundo”.