Daniela Noleto, artista plástica autodidata, brasileira nasceu em 30 de março de 1970, natural e radicada em Goiânia/GO. Formada em Licenciatura em Artes Visuais Universidade Cruzeiro do Sul.
Despertou-se para a arte na infância aos 6 anos brincando com suas bonecas, customizando as roupas, partes estéticas e estruturais, montando e criando peças novas. Este fato importante que marca a sua história, que na época aos olhos adultos era considerado “travessura de criança”, hoje fica evidente para ela que passava por transformações interessantes em que produzia, criava e ousava das suas habilidades, usando da criatividade precoce, deixando fluir mais tarde com as oportunidades e possibilidades que lhe passavam diante dos olhos.
Mais tarde em 2015, após visitar uma casa de idosos onde ela realizava um trabalho assistencial, presenciou várias internas beijando e zelando por suas bonecas. Então a responsável por aqueles idosos, disseram que elas cuidavam das bonecas como se fossem um familiar. Uma demonstração da falta que elas sentiam de um carinho dos parentes que infelizmente, quase todos tornavam ausentes após a entrega daquelas bonecas ao asilo. Foi assim, que aquele sentimento que elas dispunham tocou a sua alma e novamente se viu envolvida com o seu desejo de criar possibilidades para bonecas, pouco tempo depois nasceu sua primeira de muitas bonecas articuladas. Desde então, passou a se dedicar inteiramente à arte e foi nesta época que produziu 33 delas, buscando inspiração dento de sua própria alma, lá ela encontrava tudo o que precisava.
Seu processo criativo é particular, emerge a partir de um motivo grandioso. Tudo que a inspira é o que busca na sua alma, como o amor que tem, a beleza de tudo que viveu e vive, seu olhar, seus afazeres, seus sentidos e instintos, seus prazeres e sensações, seus desgostos e sofrimentos… tudo transforma em amor e deleito nas sensações e a sua alma expressa o que ela quer, que é a sua arte. Tem tudo que precisa. “Esta é a verdade do meu trabalho”.
“Arte é tudo que instiga, que intriga e que faz nascer o belo!”
“Desejo desbravar os sentimentos do observador induzindo-o a pensamentos, incitando argumentos, levando o seu olhar a prestigiar, condenar ou repulsar para, simplesmente, falar da minha obra”.
“Sou Artista de Alma
...sou aquela que desbrava sentimentos, induzo pensamentos e promovo argumentos;
...sou aquela que incito olhares a prestigiar, condenar ou repulsar;
...sou aquela que caminha na coragem sacudindo o tempo e movendo os ventos;
...sou aquela à frente da sociedade levando a minha verdade para revelar, indagar e exalar;
Sou aquela, a alma de artista”.