Bia Murad é uma artista plástica brasileira e pedagoga, nasceu em 20/12/1959, natural e radicada em Campos dos Goytacazes/RJ. Despertou-se para a arte na sua infância de maneira intuitiva, já que era rodeada de artes na casa dos avós, como: biblioteca, quadros, música, etc. A colagem surgiu de forma despretensiosa em brincadeiras de decorar objetos dos seus avós e também sua casa de bonecas com pinturas. Logo se dedicou em curso de arte na “Escola de Artes do Brasil”, com Augusto Rodrigues. Seus pais oportunizaram aulas de artes, piano, violão, teatro, festivais de música do colégio, balé para, assim, experimentar diferentes expressões artísticas.
“Arte é vida, é política, é expressão, liberdade, reconhecimento, acolhimento. Ela aceita, acolhe e estimula a pluralidade. Ela é universal e essencial. É uma forma de se comunicar com o mundo, de agir nele”.
Como diz o Fernando Fuão “Collage" é entrelaçamento básico da vida através de imagens afeto, arabesco de imagens, caleidoscópio que ajuda enquanto símbolo a se reconectar com o universal”.
"Arte é voltar para casa, é se reconhecer e se reencontrar".
“Uma frase (e um trecho) de uma música do Milton Nascimento direciona a minha vida: “Eu caçador de mim” (Nada a temer senão o correr da luta/ Nada a fazer senão esquecer o medo, medo / Abrir o peito a força, numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura): o mesmo com a minha “art collage”, uma busca pelo novo, por novas experiências e vivências.”
Dedica-se ao mundo subjetivo através da escolha dos fragmentos de figuras já existentes, recortando, rasgando, montando, desmontando para criar a cena final com o seu olhar único e singular. É autocritica, criativa, dinâmica e a colagem por vezes pode ser desconfortável aos seus olhos no momento da criação e até mesmo quando finalizada, por isso se movimenta, se reinventando, enfeitando o já existente e o resultado que é de um caráter lúdico e imaginativo, deixas lacunas para que o observador possa imaginar outros desfechos com suas próprias referências de mundo.
Participou de diversas exposições e citamos algumas, no ano de 2019, são elas: exposição, “Resistências”, na Sociedade Brasileira de Colagem, em São Paulo, com a obra “O Homem que anda”; individual “Para tocar e se tocar”, em Campos dos Goytacazes/RJ; evento “Paper Day”, na Universidade do papel, São Paulo/SP, entre outras.