Ângela Fonsêca, artista plástica e fotografa brasileira. É Analista de Informação, Designer de Interiores. Especialista em Artes Visuais: Cultura e Criação, pelo SENAC. Nasceu em dezembro de 1954, em São Félix (BA) e radicada em Salvador, BA, onde pratica a sua arte.
Despertou-se para a arte na sua infância de maneira intuitiva, mas foi durante a especialização em artes visuais, que ao desenvolver seu TCC, se deu conta que estava escrevendo com luz e sombra, recortes fotográficos e ideias textuais, resgatando memórias. Foi o marco para o desenvolvimento da sua linguagem expressiva na arte de fotografar.
Na visão da artista sua fotografia enquanto arte, segue a linha entre a consciência e o imaginário, entre signos e significados das suas emoções. Deixando uma lacuna para que o observador conduza seu próprio olhar e interprete a ação do contexto.
Há uma inquietude reconhecendo a realidade do desafio, através dos fragmentos da sua história; dos pontos de interesse, transformando-os em expressões livres, organizando-os até que toquem a sua alma; há uma atenção voltada para a luz e sombra, resultando em um trabalho singular, que por essência inscreve e conceitua a sua individualidade e que pode sensibilizar o espectador.


“A arte é o manifesto da estética visual, que traduz a sensibilidade do criador diante do espectador e dialoga com a história do mundo. Refere-se a instância da consciência e das emoções ao ser contemplada, reconhecida e apropriada através dos signos e significados, que movimentam a alma do observador”.




“Vejo o meu trabalho fotográfico como uma narrativa do improvável das circunstâncias da consciência e do imaginário. É a fonte do meu modo de ver entre o óbvio e o obtuso”.
Seus ensaios autorais, foram iniciados em 2009, cada instante, há sempre o que levar à consciência do lugar ao imaginário, por isso não se finda, seja em:
“Cachoeiras e caminhos da Chapada Diamantina (BA)”, “Brincadeiras de Criança”; “Baía de Sapetinga”, “Poéticas”, “O Imaginário.” Assim, a artista se impõe no limite da sua espontaneidade, com imagens e experimentos reflexivos, de uma identidade em construção.
Uma das suas obras que marcam sua carreira é intitulada: “O Infinito” que tem como significado: “onde as árvores, por mais altas que sejam não alcançarão a lua”.
Para ela é relevante lembrar que, para Van Gogh, “a arte era um meio de expressão individual: o belo e o feio são questões individuais”. Assim, a reação deve ser refletiva, sem distorção as regras, sem confrontá-la, mas observá-la pelo modo de ver significante e subjetivo.




“A escrita, a pesquisa e fotografia me seduzem e as transformo em recortes pessoais”.
“O que faz o meu trabalho vivo e intenso é a possibilidade de transformar as minhas inquietações, contidas no desejo de infância, realizadas quando adulta.”
