Rodrigo Paladino, artista plástico brasileiro e Designer Gráfico, nasceu em 15/09/2000, natural e radicado em São Paulo/SP. Despertou-se para arte na infância de maneira intuitiva, tendo maior interesse por representações cinematográficas, passando a desenvolver personagens de desenhos animados com massinha de modelar. Aos 15 anos participou de concurso de artes, criou “stop motion”, inspiradas nas animações “Wallace & Gromit” da “Aardman Animations”, estúdio Britânico, localizado em Bristol, Inglaterra, ganhando premiação e certificado assinado por “Nick Park”, o que estimulou a continuar aprimorando suas técnicas.
O artista foi criado por seus avós, que sempre o apoiaram em seus impulsos artísticos e suas aspirações. Na época da sua graduação, se aprofundou nos estudos de História da Arte, tornando-se uma paixão imediata, logo passou a visitar museus se deparando com obras que só via nos livros, gerando maior interesse em seguir a profissão.
“Sempre admirei a expressividade artística e como ela une todas as coisas de forma singular”.
A sua linguagem de expressão no que se refere ao seu estilo próprio surgiu como um “insight” através de emoções, sentimentos, dos quais, são na maioria das vezes, anotados em forma de poesia e posteriormente trazidos ao plano físico. Utiliza suportes como: latinhas, tampas, caixinhas de madeira, cascas de nozes e pequenos porta-joias e técnicas diferentes, como a porcelana fria para modelar e tinta acrílica para fazer a pintura. Em todos os casos o suporte de forma majoritariamente rústico dialoga muito bem com o motivo da composição total.
Rebusca um estilo antigo, “vintage”, de uma época onde as conexões humanas eram mais calorosas e afetivas, onde o mundo não tinha tanta pressa e não era tão instantâneo, onde as cartas escritas a mão demorava a chegar e é através do gosto pela poesia das pequenas coisas, dos presentes que cabem no bolso e no coração, que ele busca trazer um sentimento da nostalgia, aguçando a curiosidade de uma geração que não viveu uma época, a qual, estranhamente sente saudade, e de forma inexplicável se conecta a ela sentindo-se em paz.
Em fevereiro de 2019 criei a minha primeira arte na noz, uma releitura de “A Noite Estrelada” de Van Gogh a partir daí suas criações se multiplicaram.
No mesmo ano foi convidado pela produção responsável pelo clipe da cantora Wanessa Camargo, para a criação de uma caixa de música em miniatura, que fez parte da composição do clipe da música: Vou lembrar.
A arte é o que foge daquilo que conhecemos como sentido baseado na palavra, pode ser vista pelos cegos, ouvida pelos surdos, é uma porta que não leva apenas a um caminho, mas atingi a todos, independente da classe social ou cultura.
“Há coisas grandiosas nos detalhes da vida”.
— “Eu poderia viver recluso numa casca de noz e me considerar rei do espaço infinito…” — “Hamlet, William Shakespeare”